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Contos curtos de terror
14 de janeiro

Contos curtos de terror

Publicado por:

Tash

Gritos

Acordei de madrugada com gritos e batidas no andar de baixo, desci rapidamente até a sala e percebi que os barulhos ecoavam do meu porão.

– Hã, por um momento esqueci da mulher que prendi lá embaixo.

Minha esposa

A minha mulher não para de gritar comigo todas as noites. Sinceramente eu não sei o que fazer, já tentei quebrar o pescoço dela, cortar a sua garganta, quebrar a mandíbula e costurar sua boca, Mas nada funciona.

Água

A água do prédio está com o cheiro e uma cor estranha. Talvez jogar o corpo da minha namorada dentro da caixa de água, não tenha sido uma boa ideia.

Funeral

Eu perdi muitos parentes e amigos próximos e sempre vivia indo a funerais, o pior disso tudo foi o dia que eu não pode ir ao meu próprio funeral.

Amor?

“Eu te amo e faria tudo por você. Queria que isso dura-se para sempre.” Disse a minha namorada colocando minha cabeça decapitada em cima da mesa e devorando minha carne.

Caixão

Aqui é frio, pequeno, escuro e úmido, eu poderia sair. Mas pregaram meu caixão, desde a última vez que sai e voltei para minha casa.

Mamãe

“Mamãe está frio aqui.” Ela berrou enquanto eu guardava seu corpo gelado e sem vida dentro da geladeira.

O gato

O Flex morreu, era o gato do meu filho, ele morreu faz algumas semanas atropelado por um carro, foi o ultimo presente do meu marido, antes dele sumir misteriosamente. Enterramos o gato em uma caixa de sapato no nosso quintal. Todas as noites meu filho chorava e pedia a Deus para que o gato dele voltasse.
Até que em uma noite meu filho vem correndo para meu quarto gritando.
– Mamãe, mamãe, ele está de volta, ele voltou.
Meio confusa eu pergunto quem havia retornado.
– O Flex mãe. – Ele fala enquanto aponta para a porta do meu quarto.
E lá estava ele, sem pelos, o corpo em decomposição e não havia olhos em suas órbitas, ele ficou lá, parado apenas nos olhando. Até que aquele animal abre sua boca e solta um miado de agonia, foi o som mais horrível que já escutei na minha vida.

Ele estava vivo quando o enterrei? Não, não poderia, eu me certifiquei que ele estava morto, eu passei com a roda do carro três vezes por cima dele. tenho certeza que o matei atropelado, assim como fiz com o meu marido dois dias antes.
Então me dei conta que enterrei o gato bem ao lado da cova do meu marido, foi então que comecei a ouvir passos nas escadas.

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